Ricos e famosos, Vips do Brasil e do
Mundo sobrem a serra quando se trata de um dos maiores festivais de música
erudita da América Latina, além disso, a gastronomia, arte e moda também somam
as atrações da região nesta época do ano.
O maior evento da música erudita na
América Latina, o Festival de Inverno de Campos do Jordão reúne grandes nomes
do estilo através de apresentações, masterclasses, aulas individuais de
instrumentos.
A 43ª edição do Festival de Inverno
de Campos do Jordão já começou e volta a ter como foco a música erudita e o
treinamento de músicos jovens, aspirantes em música orquestral.
O primeiro concerto aconteceu em 24
de julho de 1970, no Salão nobre do Palácio Boa Vista, com recital da pianista
Magdalena Tagliaferro, sendo nomeado Primeiros Concertos de Inverno de Campos
do Jordão, uma idealização de Luís Arrobas Martins e coordenação do Maestro
Camargo Guarnieri.
Mas foi em 1973, sob o cargo de
diretor do Festival de Inverno, que maestro Eleazar de Carvalho implantou as
oficinas pedagógicas, aonde jovens músicos puderam ter contato com grandes
instrumentistas; encontros estes que acontecem, até hoje, todos os anos.
O modelo que o maestro se baseou foi
o do Festival de Tanglewood (EUA) que visa além do concerto, a
profissionalização de novos talentos da música, hoje, além das aulas e
masterclasses os jovens instrumentistas também se apresentam na Orquestra
Acadêmica encerrando as edições, obtendo inclusive premiações como a Carlos
Gomes e do Festival Tim de Música.
Com cerca de 60 concertos, o evento
deste ano tem direção da Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) e
terá um foco pedagógico, com a tradicional participação de instituições
internacionais.
Participam do maior festival da
América Latina as instituições: Royal Academy Music - Londres (quinteto de
metais), Conservatório de Amsterdã (quarteto de cordas e quinteto de sopros),
Conservatório Real de Haia (quarteto de cordas) e Peabody Institute (quarteto
de cordas).
A direção artística do festival será
de Arthur Nestrovski, a direção executiva de Marcelo Lopes e a direção
pedagógica de Cláudio Cruz.
Atualmente, o Festival Internacional
de Inverno de Campos do Jordão atrai pessoas de toda a parte do Brasil e agora
do mundo inteiro também. Além de artistas e famosos que sempre marcam presença.
Este ano, o festival tem um investimento de R$ 6 milhões, sendo R$ 2,5 milhões
financiados pelo governo do Estado e R$ 3,5 milhões pela iniciativa privada.
Como poucos eventos desta natureza, o
festival irá contar com grandes nomes da música clássica da atualidade.
Começando pelos regentes Marin Alsop, Giancarlo Guerrero e Richard Armstrong,
que darão aulas e regerão a Orquestra do Festival; passando pelos solistas
nesses concertos - o pianista Nelson Freire, o violoncelista Johannes Moser e a
soprano Susanne Bernhard - e a continuar por um extenso rol de nomes que inclui
o violoncelista Antonio Meneses, o flautista Jacques Zoon, os pianistas Nelson
Goerner, Ewa Kupiec e José Feghali - mais a revelação russa Dmitry Mayboroda -,
os violinistas Hagai Shaham, Boris Brovtsyn e Claudio Cruz - também Diretor
Pedagógico do Festival - o violonista Fábio Zanon, o barítono Nathan Gunn, o
Quarteto Vogler e os maestros Isaac Karabtchevsky e Carlos Kalmar, entre tantos
outros. Os jovens compositores Enrico Chapela (do México) e André Mehmari (aqui
de São Paulo) terão obras executadas e darão aulas sobre seu trabalho; e a
recém estreada ópera Piedade de João Guilherme Ripper ganhará uma reprise
especial no Auditório Claudio Santoro.
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