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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Dubai: Um Destino Luxuoso

Jante embaixo d'água, esquie na neve em pleno deserto, pegue um tradicional barco dhow até um resort ultramoderno ou visite um novo "país" todos os dias. Não há nenhum outro lugar como Dubai.

No início era um vilarejo de pescadores de pérolas há mais de mil anos atrás. Hoje, Dubai é uma metrópole moderna, misturando habilmente a tradição árabe às maravilhas da arquitetura, com uma costa deslumbrante.

Desde os anos 90, o turismo tem crescido muito e é agora o maior setor da economia de Dubai. Empreendimentos ambiciosos como o Burj Al Arab, The Palms e The World, assim como o comércio e as praias renomadas de Dubai, têm atraído turistas em busca de uma mistura do exótico com o espetacular.

Hoje Dubai continua a crescer, mas a tradição da hospitalidade árabe permanece.

Nascido do deserto e renascido do petróleo, Dubai é uma cidade-estado invejável, procurada por milhares de turistas. O segredo do seu sucesso está na mistura dos melhores ingredientes do passado, do presente e do futuro. Uma receita de boas tradições, luxo e modernidade a seguir. Terra de fascinantes contrastes, surge no imaginário ocidental como um destino exótico e único.



O deserto ocupa quase a totalidade do território deste estado autónomo dos Emirados Árabes Unidos. Não existem montanhas com neve, nem praias de palmeiras, selvas tropicais ou lagos exóticos. No entanto, outros países donos destes atractivos naturais não conseguem ter o mesmo volume de turistas que o Dubai chama ao seu território.


O segredo deste espectacular sucesso está no rápido desenvolvimento das infra-estruturas, no “marketing” agressivo e na variedade da oferta turística. O emirado é conhecido como um destino de contrastes charmosos. À primeira vista, ele apresenta-se como um centro dinâmico de negócios, onde Rolls Royces e Mercedes dobram as esquinas de arranha-céus que “gritam” “design” e modernidade.




Por outro lado, vive-se uma viagem ao passado, quando a cidade era ainda uma aldeia de pescadores e apanhadores de pérolas, e a vida era simples e sem “stress”. Estes contrastes dão ao Dubai uma personalidade e sabor únicos: uma sociedade cosmopolita com um estilo de vida internacional, no entanto com uma cultura profundamente enraizada nas tradições islâmicas da Arábia.




Mas não vamos esquecer que todo esse paraíso dos milionários é um lugar extremamente conservador, onde quem tem acesso às regalias e diversões são apenas os turistas. Algumas conquistas melhoram a cada dia a qualidade de vida das mulheres dos Emirados Árabes. Elas já podem, por exemplo, estudar inglês e as mais avançadinhas chegam a cursar as faculdades de medicina e enfermagem.

No exame admissional, no entanto, elas têm de atingir 90 pontos, contra os 80 exigidos para os homens. Como 60% da população é feminina e o casamento com estrangeiros é proibido, sob pena das mulheres serem expulsas do país ou presas, muitas delas não arrumam marido. É uma imensa contradição ter tanto preconceito e conservadorismo e um país que se ergueu em pouco tempo em termos de tecnologia e economia

Cosmopolita q.b. desvenda-se no meio de uma região de areais, mar e muito sol. Se há um século atrás era uma tranquila cidade à margem da água, habitada por nómadas, criadores de camelos, pescadores e apanhadores de pérolas, hoje é uma metrópole ultra-moderna, com arranha-céus de arquitectura futurista onde passeiam pessoas de todo o Mundo. Há mesmo quem lhe chame a Manhattan das Arábias.




Na realidade constituída por duas cidades separadas pelo canal Creek, Bur Dubai e Deira. Apesar de se encontrarem ligadas por duas pontes e um túnel, a maneira mais agradável de atravessar o canal é apanhar um táxi de água, o “abbra”. Ambas as zonas têm movimentados “souks” mas o centro histórico do Dubai fica em Deira. Mas os reluzentes e vistosos prédios de escritórios em Bur Dubai ameaçam tornar-se no centro nevrálgico da cidade-estado.
Sabiamente, a indústria do turismo criou primeiro as instalações e os meios e só depois convocou os clientes para deles usufruírem. O moderno aeroporto, com o futurista terminal Sheikh Rashid, a completa rede de transportes, o eficiente sistema de comunicações, o sector financeiro estável, junto às diversas áreas históricas, tudo contribuiu para fazer do Dubai uma cidade atraente, onde tudo funciona às mil maravilhas!






A cidade de Dubai possui o hotel mais caro do mundo e uma grande concentração de dinheiro. O Burj al Arab é um dos hotéis que mais ostenta toda essa riqueza, ele levou quatro anos para ser construído e custou a ninharia de US$ 6 bilhões. Ele fica numa numa ilhazinha chiquérrima chamada Jumeira Beach, paraíso dos milionários, ligada ao continente por uma ponte. Para entrar, só sendo hóspede ou com guia, a US$ 15 por cabeça. E o cliente escolhe: pode chegar de helicóptero ou de limusine Rolls-Royce Silver Seraph. Uma coisa básica.


Mesquita Jumeirah

Situada numa das zonas mais antigas da cidade, está a Mesquita Jumeirah, uma das maiores e mais bonitas do Dubai e exemplo típico da moderna arquitectura islâmica. O edifício é particularmente atraente à noite, quando iluminado.

Residência do Sheikh Saeed

No bairro de Shindagha, na foz do Creek, ergue-se a residência oficial do Sheikh Saeed Al Maktoum, governador do Dubai (1912-1958) e avô do governador actual, Sheikh Maktoum bin Rashid Al Maktoum. A casa que data de 1896 possui uma rara colecção de fotografias, moedas, selos e documentos históricos.
Aberta todos os dias das 8h30 às 21h00, excepto à sexta-feira (15h00 às 22h00).

Edifícios
Os arranha-céus fazem do Dubai uma Hong Kong ou Singapura do Médio Oriente. O Dubai Bank, com a sua fachada curva de vidro fumado, desenhada para representar a vela cheia de um “dhow”, é espantoso; mas outros como a torre em frente rematada com o que parece ser uma bola de golfe gigante (Etisalat Tower) ou o Burj Al Arab que irá ser o hotel mais alto do mundo, não ficam atrás. No Dubai World Trade Center, com 39 andares de escritórios de multinacionais, pode-se ter uma vista sublime da cidade entre as 9h30 e as 16h30.

Junto à margem do Creek no bairro de Shindagha foi recriada uma aldeia dos primórdios. O complexo das Heritage and Diving Villages oferece exposições de olaria e demonstrações das artes dos tecelões e dos apanhadores de pérolas. Existem muitas lojas a vender artesanato.

JARDINS E PARQUES DE DIVERSÕES
Muitas famílias do Dubai procuram os parques recreativos da cidade. Os parques Mushrif, mesmo por detrás do aeroporto, Creekside, Safa e Umm Suqueim são quatro dos mais atractivos, com luxuriantes jardins, plantas exóticas e grande variedade de divertimentos

Wild Wadi Waterpark
Um local de divertidas atracções aquáticas ligadas entre elas, para as crianças se divertirem ao máximo e para os adultos recordarem os prazeres de ser criança durante o ano inteiro, pois a água está sempre a uma temperatura convidativa.

WonderLand
Localizado logo a seguir à ponte Garhoud em Bur Dubai, o parque WonderLand é o mais recente parque de diversões que atrai pessoas de todas as idades. As atracções incluem numerosos escorregas de água, montanhas russa, jogos de perícia, barcos de choque, etc.

MERCADOS

Gold Souk
O Dubai vangloria-se por ter um dos maiores mercados de ouro a retalho do mundo inteiro, vendendo tudo, desde lingotes a complicados trabalhos de joalharia, por uma pechincha. As montras das lojas que dão para a rua principal escondem normalmente corredoras de estabelecimentos mais pequenos.

Al Fahidi Street
Esta rua atravessa o coração do ?souk? de Bur Dubai. As suas milhares de lojas estão inundadas com as últimas novidades electrónicas, vídeos, televisões, equipamento fotográfico, relógios, etc., que são vendidos a preço da chuva.

Spice Souk
As estreitas ruelas deste mercado de especiarias estão invadidas pelo odor do cravo-da-Índia, canela, incenso, frutos secos, pimenta e nozes. Importadas de todo o Médio Oriente, estas drogas aromáticas estão dispostas em grande sacos de serapilheira, oferecendo um espectáculo de cores inesquecível.




Com um clima subtropical onde a temperatura média é de 24ºC, a melhor altura para visitar Dubai é entre os meses de Outubro e Maio. A época mais quente vai de Junho a Setembro.
Ir ao Dubai e não passear no deserto, é como ir a Roma e não ver o Papa. Diariamente são organizados passeios pelas dunas e montanhas do território, que podem ter a duração de meio dia, um dia inteiro ou dois dias, com uma noite passada num acampamento beduíno. Desde conduzir em todo-o-terreno nas traiçoeiras areias, andar de camelo, fumar “narghilé” (cachimbo de água) ao luar, fazer esqui na areia, visitar aldeias perdidas, assistir ao treino de falcões, as hipóteses são variadas e todas muito originais.
Uma maneira diferente de ver o Dubai é fazer um cruzeiro no canal a bordo de um “dhow” – barco tradicional de madeira. Desde a foz e ao longo das margens do Creek, tanto de dia como de noite, vêem-se os principais monumentos.
Os autocarros locais funcionam em Deira e em Bur Dubai. Não se aconselha alugar um carro, porque conduzir no Dubai é um verdadeiro desporto!
Os “abbras” funcionam desde manhã até cerca da meia-noite. Na zona antiga da cidade vale a pena passear a pé.


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