Crise? Que crise? O mercado de luxo não se acanha em oferecer produtos diferenciados para quem está disposto a tornar realidade os mais delirantes sonhos de consumo. Os bilionários espalhados ao redor do planeta – sim, eles não foram extintos, mesmo com as quedas das bolsas de valores – têm ao seu dispor indústrias que não medem esforços para oferecer itens exclusivos, geralmente envoltos em materiais luxuosos e cercados por glamour e um exército de seguranças particulares.
O mercado de luxo brasileiro foi destaque do jornal britânico Financial Times, cuja reportagem do caderno especial sobre o mercado de luxo destacou a expansão do mercado de luxo no Brasil para cidades além de Rio de Janeiro e São Paulo, como Belo Horizonte, Campinas, Porto Alegre e Salvador, considerando fenômeno impulsionado pelo crescimento do país, que se expandiu 9% entre o primeiro trimestre de 2009 e o mesmo período deste ano. A publicação destaca como causa do aumento deste nicho a ampliação da renda no consumidor brasileiro.
“A crise afetou os ricos latino-americanos menos que seus pares em outros continentes, e a proporção de super-ricos em relação à população de alto poder aquisitivo é maior do que em qualquer outra região”, afirma o jornal, citando um relatório elaborado pelo banco Merrill Lynch e pela consultoria Capgemini.
Um aspecto notável é como o mercado está se expandido além das principais áreas, como a cidade de São Paulo, responsável por 70% do mercado. O Shopping Iguatemi foi um dos destaques: além de inaugurar um shopping center em Brasília em março de 2010, o Iguatemi está planejando outro em São Paulo (JK Iguatemi) e mais unidades em locais como Alphaville, Jundiaí, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto.
Sete novas lojas de grifes internacionais foram abertas desde a crise, incluindo Gucci, Diane von Furstenberg e Christian Louboutin. Diane von Furstenberg disse que sua marca chegou ao recorde de US$ 1 milhão nas primeiras seis semanas de presença em São Paulo.
Também exemplo de sucesso, Christian Louboutin, cujos sapatos de luxo são desejados mundialmente e está presente com uma loja própria no Iguatemi de São Paulo, planeja abertura de outra unidade no Iguatemi Brasília.
O segmento de moda e acessórios é sem dúvida um dos que mais atraem investidores, mas os carros de alto luxo, imóveis e produtos de beleza e bem-estar, tais como spas e resorts, estão desfrutando de um crescimento acima da média “, diz Carlos Ferreirinha, diretor da MCF Consultoria.
“Você pode ver como o mercado está crescendo e não são os mesmos compradores. Novas pessoas tem acesso ao luxo, já que o número de milionários cresce visivelmente,” diz José Eduardo Brandão, diretor comercial da Ocean Air Taxi Aereo, empresa de aviação executiva.
Exagero? Ostentação? Luxo? Vejam os “itens mais caros do mundo” e a explicação do porquê dos preços estratosféricos. Para os comuns mortais, resta apenas a comparação com produtos que podem ser comprados no dia-a-dia. Para o Financial Times, com imagens abundantes das favelas e da violência urbana, é fácil ver o Brasil como um país pobre. Mas esse é apenas metade da história. É também um país com abundância de super-ricos.
GoldVish Le Million: R$ 2.535.000
Sim, você leu certo: 2 Milhões e 535 Mil reais!
Este é o telefone mais caro do mundo, certificado pelo Guinness. Seu formato diferenciado é feito de 18 quilates de ouro branco e 1800 diamantes totalizando 120 quilates. Um empresário russo comprou o luxuoso gadget para sua esposa em Cannes, na França.”
Bolsa Platinum Handbag Ginza Tanaka - US$2 milhões (Aproximadamente R$ 4,6 milhões)
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adorei o perfume
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